quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O outro! Ou seria eu mesmo?



Atualmente transitamos em um universo carregado de conceitos e solicitações que nem sempre conseguimos compreender ou executar.
A complexidade dos projetos, leia-securrículo, que recebemos em nossas escolas e que “precisam” ser executados, nos tornam confusos por termos vivenciado, enquanto alunos, ações sobre as quais temos que questionar e que não devemos repetir pois correm o risco de levar a educação ao fundo do poço.( Corre o risco de levar ou já levou?). Em suma, somos vítimas da escola que nos formou! Como agir?
Essa complexidade nos leva a cometer erros, exacerbar dúvidas, desistir de sonhos e por vezes a caminhar dentro do simulacro de verdades convenientes. (Para quem?)
Esse poder que, com raízes históricas movimenta hoje as ações da escola, pode ser desarmado a partir do momento em que usarmos a dialogicidade para trazer a tona nossas experiências e a de nossos alunos. Trazer essas experiências para a sala de aula e oportunizar a redescoberta crítica de suas origens raciais e étnicas. Aí sim estaremos prontos para trabalhar o que esta sendo chamado Currículo Pandisciplinar (pan = totalidade). A saber, “é uma representação de todas as possíveis relações entre as partes do conhecimento construído pelo homem”.Na prática escolar cotidiana teremos esse currículo a partir de recortes segundo valores, objetivos e crenças que se manifestam de acordo com o grupo em questão. Com olhos e ouvidos abertos as ações e reações da/na sala de aula entre outros espaços escolares podem nos dar o caminho a ser seguido e a partir do qual o currículo formal (conhecimento construído ao longo da história), poderá ser desenvolvido.

Como diria Regina Leite Garcia: “Nada impede que o aprendizado da vida oxigene a vida da escola”. Independente de onde essa escola esteja funcionando. E provando que só o consenso entre os propósitos do educador e do educando podem transformar a escola em um lugar de prazer e crescimento para todos os seus segmentos.
Devemos abandonar o medo da mudança, medo do caos aqui representados pelos erros que carregamos no decorrer de nossas vidas as ações precisam estar carregadas de novas descobertas e para isso precisamos estar atentos a todas as informações do entorno. Estar abertos a troca e para isso temos que ver o outro como ser social detentor de cultura e informações que nem sempre possuímos pois temos uma história diferenciada. Será a inquietação a responsável pela formação integral e para tanto é preciso ter claro:
· A verdade será sempre relativa.
· A obediência e aceitação incontestável não levam a mudança.
· A contestação sem fundamento não altera opinião.
· Ninguém muda, faz valer suas idéias ou cresce sozinho.
· A prática pode não levar a perfeição, mas a reflexão sobre ela a aproxima da mudança.
· Feliz o “mestre” que transforma o seu discípulo em um indivíduo que questione suas idéias.

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