segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Avaliação


Deslizamentos do dizer

Já não consigo me ver encontrando.
Há sempre um jeito diferente de ver e de sentir.
Sentir-se então já não leva a sensações,
nos leva então para uma imersão imediata!

E fundo em si já não se reconhece
e com isso fenece!

Digo o que suponho pois o meu dizer
abre as portas para as dúvidas.
Abraçado a isso pergunto-me.
E me perguntando, suponho e
como mar revolto
Me exponho.

Suponho e compondo-me,
cresço no contato com o outro.

Revejo,
receio,
anseio.

Rasgo-me e devoro-ti palavras,
cheiro e azedume!
Qual palavras rasgadas
jogadas
ao vento.

Intento e avarento o mundo cobra a sua parte.
Louco e pestilento me embreago com o vento,
me embebedo com a vida,
me reinvento!

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